Venenosa! Mais amor, por favor.

Advertência: este post contêm palavras ofensivas, um pouco de veneno, uma porção de sinceridade, opiniões dadas sem permissão, portanto, não provoque sua sensibilidade. Deve ser lido em doses homeopáticas e as palavras devem ser entendidas com mais humor, leveza.

“Venenosa... O seu veneno é cruel... Detesta todo mundo... A alegria alheia incomoda...”

(voz e performance de Rita Lee)

Oblómov* chama seu servo Zakhar de “venenoso”.  Segundo o servo, quando o patrão começa com as “palavras patéticas” o melhor é ficar calado, no cantinho, ouvindo “sem prestar atenção” porque as palavras são tolas, sem sentido.

Nosso estoque de veneno parece cada vez maior, nosso interesse na vida alheia também.

Como cantava (e alertava) Caetano nos versos “(A) todo mundo quer saber com quem você se deita, (B) nada pode prosperar”!

Quando A se apresenta o resultado é sempre B.

Antes de prosseguir, vamos distribuir um pouco de veneno. Aproveite, pode gritar, xingar. Liberte seus demônios!

Pronto, recupere a compostura.

Por que gostamos tanto de fuxicos? A vida alheia não parece sempre mais interessante?!

Vamos tricotar, vamos futricar a vida da(o) fulaninha(o)... FUTRICAR(palavra linda!).

Futricareis diante do meu cadáver. Futricarei diante do teu cadáver.

(Risadinha sardônica, pois esse é o momento Zé do caixão que te quero).

Sim, funeral parece ser o ambiente ideal para colocar a fofoca em dia, sobretudo se o babado for a respeito do(a) recém-morto(a).

Tom lúgubre! Enviemos a dama da gadanha para longe! Xô, dona Morte. Xô, “futriqueiros”(as) de plantão.

Voltemos às inquietações. Por que não podemos olhar o outro com mais amor? Ah, porque o veneno é muito mais divertido ;)

Para que pensar: “ah, a(o) fulaninha(o) é tão feliz, tão bem-sucedida(o), tão lépida(o) e fagueira(o)... Que bom, fico feliz por ela(ele)”, se podemos dizer por aí (para tantos quantos encontrarmos):“nossa, você viu fulaninha(o)... está tão lépida(o) e fagueira(o), aí tem, aí tem coisa, sinto cheiro de enxofre... (gargalhada venenosa)”.

Por que distribuir amor se podemos encarnar a(o) naja najo(naja macho), não é?

Será que os ideais de “paz e amor”,muito amor, da geração que era jovem nos anos 70 morreram quando eles(elas) se tornaram “sérios”(as), engravatados(as) e ficaram com vergonha de ter pirado?

Não, sabemos que não está morta a vontade de tornar o mundo melhor por meio do amor ursinhos carinhosos forever.

Sabemos também que há gente (muita) que só quer saber de f*der os outros na vida e na morte (em todos os sentidos imagináveis). Peço perdão aos meus dois leitores eu e meu marido pela falta de delicadeza. A palavra era necessária, pois, my lord, é vida real. Sem edição. Sem colorido e, às vezes, tem chuvisco.

É, querido(a), Clarice Lispector, na Macabéa, já te contava que “a vida é um soco no estômago”.

E se a de alguém não for, vamos dar um soco no estômago dele(dela). Algo bem naquele estilo “ou você está enganando ou está sendo enganado(a) por alguém”. Banânia mode on

Vamos sorrir mais, vamos gargalhar para as najas (machos e fêmeas). Aproveitar mais a vida (a nossa) e deixar que os(as) outros(as) vão para o inferno ;)

(Atenção: contradição se aproxima).

Sem olvidar que a vida é encontro. Encontro com o outro, que nos povoa, que nos faz mais ricos.

Brindemos por um encontro mais livre, liberto de veneno! com brut, por favor

Mas se quiser contar um “fuxiquinho”, pode chamar ;)

Para terminar, vamos cantar com Caetano: “Existe alguém em nós, em muitos dentre nós, esse alguém que brilha mais do que milhões de sóis e que a escuridão conhece também...”

Mais amor, bora conhecer os lados (muitos!) luminosos e obscuros de todos nós. Sim, da(o) fulaninha(o) também. Esforce-se para ver o Sol em mim, em você.

*Personagem do escritor russo Ivan Gontcharóv.

Orçamento doméstico: como organizar suas receitas e despesas

Neste post vamos ajudá-lo(a) a elaborar seu orçamento doméstico.

O orçamento é uma ferramenta de planejamento financeiro, por meio dele é possível descobrir onde gastamos o dinheiro, como podemos reduzir gastos e estabelecer metas de poupança.

Para fazer o orçamento doméstico podemos utilizar desde um simples caderno para anotações até planilhas eletrônicas. 

O importante neste caso não é o material usado, mas sim que você se comprometa a fazer mensalmente seu orçamento.

Segundo uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), divulgada em janeiro deste ano, quase 46% dos brasileiros não têm nenhum controle sistemático de suas finanças. 

Isso quer dizer que 4 em cada 10 brasileiros não sabem no que gastam seu salário!

Esse dado é preocupante, uma vez que quando não organizamos um orçamento, podemos facilmente gerar um descontrole financeiro, que por sua vez pode culminar em dívidas.

Se você faz parte do grupo privilegiado que faz orçamento doméstico, parabéns! Continue lendo, informando-se, para se aproximar cada vez mais da independência financeira.

Porém, se você ainda não tem um orçamento, está na hora de começar a planejar suas finanças! Para impedir que você fique endividado(a), ou caso isso já tenha acontecido, para que você possa quitar suas dívidas e reestabelecer seu crédito.

As regras fundamentais para uma vida financeira saudável podem ser assim resumidas:

·      Gaste menos do que você ganha;

·      Poupe uma parte do seu salário;

O orçamento é essencial para que você alcance seus objetivos financeiros! 

Por exemplo, se você deseja comprar um automóvel, mas não dispõe do dinheiro para a aquisição, com o orçamento será possível estabelecer um valor mensal que será poupado para realizar seu desejo, sem comprometer sua saúde financeira. 

Poupar significa deixar de gastar um dinheiro hoje para desfrutá-lo no futuro.

Investir tem o objetivo de fazer com que o dinheiro poupado aumente sem que você precise trabalhar, por meio do recebimento de juros, por exemplo.

Ter planejamento financeiro não significa ser pão-duro, ser aquela pessoa que não aproveita a vida...

Pelo contrário, quem é organizado financeiramente pode gastar o dinheiro sem culpa (pois sabe que o gasto está dentro do orçamento), pode alcançar seus objetivos mais rapidamente!

Vamos agora apresentar algumas dicas simples para elaborar seu orçamento.

Primeiramente, é preciso separar suas receitas (ativos) e suas despesas (passivos).

De modo simples (como explica Robert Kiyosaki no livro “Pai rico, pai pobre”):

RECEITAS/ATIVOS: é todo dinheiro que entra no seu bolso;

DESPESAS/PASSIVOS: é todo dinheiro que sai do seu bolso;

Suas receitas são seu salário, o rendimento (juros) de suas aplicações, o rendimento (aluguel) que você recebe por um imóvel alugado etc.

Suas despesas são seus gastos com aluguel (da sua casa e/ou da sua empresa), alimentação, energia, água, telefone, internet, transporte etc. 

É importante que você não deixe de anotar no orçamento as despesas aparentemente pequenas, tais como aquele cafezinho depois do almoço, uma compra na padaria etc. 

Muitas vezes as pessoas não têm ideia de quanto dinheiro é gasto com as “pequenas despesas”. A pessoa até tem o orçamento organizado, mas se contar apenas as “despesas grandes”, pode acabar ficando no vermelho.

A tabela a seguir é um exemplo de orçamento:

RECEITAS	DESPESAS
Salário: R$ 2000,00	Aluguel: R$ 700,00 Alimentação: R$ 800,00 Água/luz/internet: R$ 200,00 Transporte: R$ 150,00 Telefone: R$ 50,00 Lazer: R$ 50,00 Poupança: R$ 40,00
Saldo:	R$ 10,00

Observe que inserimos no orçamento um valor a ser poupado. O valor da poupança depende da sua situação financeira: se está endividado(a), primeiro pague suas dívidas; se gostaria de poupar, mas nunca consegue fazer sobrar nada no final do mês, analise os gastos que podem ser cortados e comece a poupar agora! 

O valor que você poupará mensalmente também deve estar em acordo com os seus objetivos financeiros. Por exemplo, se você deseja viajar para a praia e isso terá um custo de R$ 2.000 e ainda tem 10 meses até sua viagem, precisará poupar R$ 200 por mês para atingir seu objetivo.

Alguns economistas recomendam que você poupe por volta de 10% das suas receitas, ou seja, se você recebe R$ 1.200 por mês, deveria poupar R$ 120.

Para que você mude sua relação com o dinheiro e consiga poupar algum valor mensalmente, pode seguir a sugestão do Robert Kiyosaki: Pague-se primeiro!

O que isso quer dizer? Significa que você deve estabelecer um valor mensal a ser poupado e no primeiro dia em que receber seu salário, deve guardar esse dinheiro (aplicando no Tesouro Direto Selic, por exemplo) e aprender a viver com o restante de suas receitas.

Quando organizamos nosso orçamento, é importante também que tenhamos, além de uma planilha mensal, um orçamento anual, uma vez que algumas despesas (tais como IPTU, IPVA) são anuais e devem ser previstas no orçamento! 

Estabeleça objetivos e metas e organize seu orçamento para que você possa atingi-los.

Lembre-se de que não se faz orçamento para ser um chato pão-duro, mas sim para que seja possível gastar o dinheiro com as coisas/experiências/pessoas das quais gostamos!

Afinal, o objetivo de poupar dinheiro não é acumular moedas.  

Poupamos para usufruir, com tranquilidade e sem dívidas, daquilo que o dinheiro pode proporcionar: viagens, segurança, saúde, liberdade e também bens de consumo.

Coletor menstrual: minha revolução

Precisamos falar sobre menstruação. 

Quando minha avó era jovenzinha, menstruação se chamava “regras”,  menina virava “mocinha”. 

Lá no interior, as mulheres usavam “panos” quando estavam “naqueles dias”.

Na capital, já tinha “Modess” (marca de absorvente), mas eram poucas que tinham coragem de comprar na farmácia e encarar os olhares inquisidores. 

Falar sobre menstruação era tocar em assunto proibido. E não podia deixar ninguém saber, principalmente homens, que você estava menstruada.

Já faz algum tempo que virei “mocinha”, minha menarca (primeira menstruação) já vai longe no tempo. Porém, para muitas pessoas, menstruação permanece assunto tabu.

Lembro-me de quando eu era adolescente e era preciso esconder o absorvente dos meninos na escola, afinal, a moça devia ter vergonha de menstruar. 

Era montada toda uma força tarefa (formada por meninas) para ir ao banheiro sem ninguém notar que você tinha apanhado um absorvente na mochila. 

E quando tinha vazamento, dava a maior agonia... imagina se alguém visse sua calça jeans com uma pequena mancha de sangue.

Então, você cresce e percebe o quanto tudo aquilo era bobo. 

Entende que toda a mulher menstrua (pelo menos em algum período da vida), que a menstruação é natural, fisiológica. 

Observa que o sangue da menstruação não é sujo, nem fede (além do odor característico do sangue, igual ao cheiro que exala quando você acidentalmente corta o dedo).

Para de ficar fingindo que não está menstruada, não se desespera mais se tiver algum vazamento, entende que às vezes você pode ficar mais irritada, mais sensível, com o corpo mais inchado e dolorido.

Então por que falar sobre esse tema?

O motivo é que algumas pessoas ainda tem nojo de sangue de menstruação, ainda tem dificuldade de entender que menstruar faz parte da fisiologia da mulher.

Ué, eu tenho direito de pensar como eu quiser. Sim! Mas é importante que a opinião seja esclarecida, que menstruar seja visto como algo natural entre a sociedade, entre meninas e meninos, mulheres e homens.

Esse é o meu entendimento sobre o tema. Não tenho vergonha de menstruar, não tenho nojo do meu sangue menstrual. Isso não quer dizer que eu cultue minha menstruação como uma divindade, apenas que a observo como natural, tal como dormir, fazer xixi etc.

Explicado isso, posso adentrar o objetivo deste post: mostrar minhas impressões sobre o coletor menstrual.

O coletor menstrual, como o nome sugere, é um “copo” que coleta o seu sangue menstrual.

Ele substitui o uso de absorventes, externos ou internos.

Dentre as vantagens do coletor, posso destacar:

·      É reutilizável, com durabilidade de até 10 anos;

·      Não altera as condições de umidade, PH e flora vaginal;

·      É prático (pode ser trocado a cada 8 horas);

·      É confortável;

·      Permite que você faça esportes, yoga, vá à praia/piscina;

·      Contribui para o autoconhecimento do corpo feminino;

·      É ecológico;

Minha experiência com o coletor é de 7 meses ou 7 ciclos menstruais. 

Minha revolução começou em setembro do ano passado, meu primeiro ciclo com o coletor.

Desde então, mudei completamente o modo como me relaciono com minha menstruação.

Não tive vazamentos (exceto um único ciclo, creio que o 4º, quando tive pequenas manchas na calcinha um dia, pequenas mesmo). 

Esqueço que estou menstruada, não que isso seja necessariamente algo bom, é somente um fato.

Não tenho desconfortos/preocupações com vazamentos.

Não tenho irritação na pele.

Não deixo de fazer algo por estar menstruada.

Bom, você está interessada, mas tem medo dessas “novidades”...

O coletor menstrual existe desde 1930, mas naquela época eles não eram feitos do material adequado, tornando-se desconfortáveis e, talvez por isso, não vingaram.

Do que é feito?

Normalmente de silicone, o meu é de TPE (elastômero termoplástico).

Como usa?

O coletor menstrual é de uso interno. Isso quer dizer que ele é inserido no canal vaginal e pode permanecer dentro de você por até 12 horas.

Para colocá-lo, você utiliza alguma dobra (minha favorita é a punch down), você pode procurar no youtube, há muitos vídeos que ensinam as dobras.

Antes de colocar ou remover o coletor, lave bem as mãos com água e sabonete.

Uma vez dentro da vagina, o coletor deve abrir e formar um vácuo. 

Ele coletará seu sangue e, quando você precisar trocar (ficar no máximo 12 horas), é só descartar o sangue no vaso sanitário, pia ou chuveiro (também é possível usá-lo como receita para fertilizante natural para plantas), lavar o coletor com água e recolocá-lo.

Importante: antes de cada ciclo e ao final de cada ciclo, é preciso ferver (usando somente água) o coletor (recomendo utilizar uma caneca esmaltada) por cerca de 3 a 5 minutos (fique cuidando, para o coletor não derreter). Com o tempo, pode ser que o coletor comece a apresentar algumas manchas de sangue, para removê-las, basta acrescentar à água da fervura uma colher de chá de bicarbonato de sódio (alimentício, você compra no supermercado).

Simples. Rápido. Indolor.

Dicas práticas para uso do coletor:

·      o coletor deve ficar próximo à entrada da vagina, não perto do colo do útero, como os absorventes internos;

·      para retirar, antes quebre o vácuo, apertando com o dedo a base do coletor;

·      se estiver muito para dentro e/ou você estiver com dificuldade para retirar o coletor, experimente ficar de cócoras, pois o comprimento do canal vaginal fica menor (é a mesma lógica aplicada ao parto de cócoras);

·      deixe a musculatura relaxada, para que você consiga colocar/remover o coletor com facilidade;

·      para verificar se o vácuo está formado e se o coletor abriu, você pode girar levemente o cabinho do coletor (se não girar facilmente, provavelmente o coletor está fechado), além disso, você pode puxar, também com delicadeza, o cabinho (se o vácuo estiver formado, você vai sentir uma pequena pressão);

·      teste diferentes dobras até encontrar a que você se adapta melhor.

Quem pode usar?

Todas as mulheres que tiverem vontade, exceto mulheres puérperas (que acabaram de dar à luz). 

Orientação: como o coletor é de uso interno, caso você seja virgem, o uso do coletor não é recomendado, pois pode provocar o rompimento do hímen (que se trata tão-somente de uma película na entrada da vagina, a virgindade pode estar na sua cabeça e não no seu corpo). Se você é virgem e por motivos religiosos ou pessoais tem medo de romper o hímen usando o coletor, é melhor não usá-lo por enquanto.

Dá para comprar na farmácia?

Infelizmente, poucas farmácias tem coletor menstrual para comprar, geralmente em capitais.

Você pode comprar seu coletor menstrual pela internet, há diversas marcas, modelos e tamanhos.

Por exemplo, há coletores maiores, que coletam mais sangue; há coletores específicos para quem é atleta e tem a musculatura vaginal mais forte; há coletores de marcas brasileiras e importados; há coletores coloridos e transparentes; com puxador de bolinha, argola etc.

Custa caro?

Mais ou menos, o valor inicial do coletor menstrual pode parecer alto, cerca de R$ 70. Entretanto, se você considerar que ele pode durar 10 anos, é barato. Além disso, há a questão do conforto.

E para fazer xixi?

Essa pergunta pode parecer estranha, mas muitas pessoas se questionam como “diabos” algo pode ser prático se urinamos muitas vezes ao dia. A resposta é simples: o coletor menstrual fica inserido no canal vaginal e, lamento desapontar, mas o xixi não sai pela vagina!

Pode dormir com ele?

Sim, pode dormir usando o coletor. Você não vai sentir nada, vai dormir tranquila, sem vazamentos e sem precisar levantar no meio da noite para trocar.

Vou precisar encostar no meu próprio sangue?

Sim, eventualmente, seus dedos poderão ficar manchados com o seu próprio sangue. Isso não deveria ser um problema, mas caso te incomode, é só lavar as mãos depois e fica tudo cheiroso.

Qual coletor eu comprei?

Após pesquisar muito, escolhi o Holy Cup. Este coletor é produzido na Alemanha e embalado no Brasil. O Holy Cup é exatamente igual ao MeLuna. Paguei por volta de R$ 80 com frete. O modelo escolhido foi o Original tamanho P. Gostei muito dele.

Não tenha medo do coletor. Não tenha medo/nojo da sua menstruação. Menstruar é fisiológico.

Lava-louças: pare de lavar louças manualmente agora!

Neste post vamos apresentar alguns motivos para que você tenha uma lava-louças.

Antes uma pergunta: você lava suas roupas (incluindo lençóis) à mão?

Acreditamos que você tenha comprado uma lavadora de roupas, pois não tenha tempo/vontade de lavar todas as suas roupas manualmente. Ou talvez nunca tenha pensado sobre isso e não consegue imaginar como sua avó vivia sem lavadora de roupas.

Agora uma segunda pergunta: você lava suas louças (incluindo panelas) à mão?

Não parece soar igual? Talvez em alguns anos você ache a pergunta absurda e não consiga imaginar como as pessoas conseguiam viver sem lava-louças.

Enquanto isso, se você ainda estiver em dúvida, te ajudaremos a perceber como é estranho que você não tenha uma máquina para lavar as suas louças.

Frases mais comuns (e erradas) que talvez você já tenha escutado em relação à lava-louças: 

·      “Lava-louças? Ah, isso não funciona, não limpa direito!”

·      “Não vale a pena, fulana disse que uma conhecida da prima da vizinha dela comprou e nunca usa! Fica só enfeitando a cozinha, porque lavar mesmo, não lava.”

·      “Tem que lavar a louça antes de colocar na máquina.”

·      “Gasta muita luz. Gasta muita água”.

·      “Lava-louças é muito ruim, porque não lava panela”.

·      “Você vai ter que passar um papel toalha nas louças antes de colocar na máquina”.

·      “Lava-louças? É jogar dinheiro fora”.

Bom, também ouvimos todas essas histórias antes de comprar nossa lava-louças, há quase 2 anos.

Porém, apesar de todos os nossos amigos e familiares dizerem que não valia a pena, pesquisamos sobre o assunto e descobrimos que talvez eles estivessem equivocados.

Percebemos que a maior parte das pessoas que reclamam que lava-louças não lava direito ou não funciona, nunca tiveram uma lava-louças!

Encontramos algumas resenhas positivas e decidimos “arriscar” e comprar uma lava-louças.

Desde o momento em que a utilizamos pela primeira vez, constatamos que nossa vida doméstica nunca mais seria a mesma!

Agora temos mais tempo para realizar outras atividades, podemos, por exemplo, assistir a um filme, enquanto a máquina trabalha para nós.

O que é mito e o que é verdade sobre lava-louças?

·      Precisa limpar/passar uma água/passar papel toalha antes de colocar a louça na máquina. MITO.

Não precisa limpar nada antes de colocar na máquina, não precisa enxaguar nada. É evidente, no entanto, que é importante remover ossos e pedaços grandes de comida, como faríamos se lavássemos manualmente. Ou você coloca o prato com osso de galinha na pia?

·      As louças não saem limpas da máquina. MITO.

As louças ficam limpas e higienizadas, sem sujeira, por causa das altas temperaturas de lavagem (40º a 65º) e também em razão do sabão para lava-louças ser mais abrasivo do que o detergente de louças usado nas lavagens manuais;

·      Não lava panela. MITO.

Panelas e assadeiras não só podem ser colocadas na lava-louças, como devem, pois elas ficarão limpas. Mesmo que você tenha deixado a comida queimar, ainda que tenha comida grudada, ficará limpo;

·      Gasta muita água. MITO.

Para informar, caso você ainda não saiba, a lava-louças não fica cheia de água, ela possui hélices que lançam jatos de água (quente e com pressão) nas louças. Isso quer dizer que gasta menos água do que se fosse lavar à mão. Para que você tenha uma ideia, o ciclo Normal em nossa lava-louças (Electrolux 9 serviços), que inclui pré-lavagem (50º), lavagem (55º), enxágue, segundo enxágue (65º), consome apenas 13 litros de água no total! Segundo estimativa da Sabesp, lavar louça à mão com uma torneira semiaberta durante 15 minutos gasta 117 litros de água. Sim, são 13 (treze) litros contra 117 (cento e dezessete)!

·      Gasta muita luz. Parcialmente MITO.

Bom, aqui precisamos admitir que lavar louça manualmente ganha, já que o custo de energia elétrica para lavar louça à mão é zero ou próximo disso (se contar que talvez você precise lavar louça durante a noite). No entanto, o gasto de energia elétrica da máquina de lavar louças é muito pequeno, aquele mesmo ciclo ali de cima (Normal) consome 1,09 kWh. Não notamos diferença em nossa conta de luz, talvez a sua aumente um pouco, mas ainda assim você estará economizando tempo (seu ativo mais precioso) e também energia (a do seu corpinho).

Pronto, você já está decidido(a) a comprar sua lava-louças, mas ainda está com dúvidas a respeito de qual modelo escolher e quais louças pode colocar, seguem algumas dicas:

Existem diferentes tamanhos de lava-louças, basicamente as de uso doméstico são de 6 serviços, 8 serviços e 12 serviços.

O que quer dizer “serviços”? É a quantidade de louça que você pode colocar dentro da máquina por ciclo. Por exemplo, 6 serviços quer dizer que cabem 6 pratos, 6 garfos, 6 facas, 6 colheres, 6 xícaras etc. por ciclo.

O tamanho da lava-louças depende de quantas pessoas moram na sua casa e também de quantas refeições vocês fazem em casa.

Nosso caso: somos um casal, mas gostamos muito de cozinhar, almoçamos em casa quase todos os dias. O modelo que escolhemos é de 9 serviços e enchemos a máquina cerca de 2 vezes por dia. Assim, para nós, apesar de sermos somente duas pessoas, o tamanho de 12 serviços seria o ideal. 

Algumas lava-louças têm opção de meia carga, isso significa que você pode lavar menos louça num ciclo, gastando menos água e energia. 

Geralmente, há também a função pré-lavagem, a qual permite deixar louças armazenadas dentro da lava-louças até você juntar uma quantidade maior, sem que sejam liberados odores desagradáveis.

Os materiais que podem ser colocados na lava-louças são: vidro (ficam brilhando), inox, plástico (desde que esteja especificado pelo fabricante, nós já colocamos xing ling e nada derreteu), porcelana (desde que esteja especificado pelo fabricante, não coloque aquela linda xícara pintada à mão e herdada pela sua bisavó), cristais (desde que seja no ciclo delicado, mas se você tiver apego à peça, teste antes com uma pela qual tenha menos amor).

O que não pode colocar na lava-louças: madeira, alumínio vai ficar feio, sem brilho, peças delicadas, pintadas à mão, com borda de ouro/prata, tudo aquilo que o fabricante determine que não deve ser lavado em lava-louças.

Para instalar, você só precisa de uma tomada, uma saída de água (pode ser o ralo da pia), uma entrada de água (pode ser a torneira da pia, coloque um adaptador). 

Você também vai precisar de um sabão para lava-louças. É caro? Mais ou menos, é mais caro do que o detergente neutro, mas dura bastante e existem diversas marcas (Jimo = R$15; Sun = R$ 30 ai o dólar, ai a carestia). 

Outro produto para lava-louças é o líquido secante, ele é liberado no último enxágue e serve para abrilhantar as louças e impedir que fiquem com manchas de gotas de água durante a secagem. O líquido secante dura muito, muito tempo, custa por volta de R$ 8 (50ml, Sun), mas é opcional.

E aí, vai continuar lavando louça à mão?

Carta aberta para nossa sobrinha

Querida sobrinha,

Logo, logo será o dia do seu nascimento. 

Mas não tenha medo, pois nós já te amamos antes mesmo de conhecer o seu rostinho.

Para nós seu nascimento será muito especial, uma vez que a partir dele nos tornaremos tia e tio pela primeira vez.

Quando nasce um bebê, nasce também uma mãe e um pai, nascem avós, nascem tios.

Toda a família se reúne para esperar o momento em que você, querida sobrinha, decidir que está pronta para nascer e iniciar seu encontro com o mundo, com as pessoas.

Não vamos mentir para você e dizer que a vida é fácil. Ela é feita de desafios e é preciso coragem para buscar a felicidade, mas a vida também tem dias cheios de luz, de amor. 

Vinícius de Moraes cantava: "a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro na vida".

Por isso, não se engane, a vida é feita de encontro, das experiências que vivemos com o outro e que nos fazem mais ricos, mais completos, mais conhecedores do mistério que é existir.

Há um ditado africano que diz que para criar uma criança é preciso toda uma aldeia.

Assim, não se esqueça, querida sobrinha, de que seus tios estarão disponíveis para você, oferecendo amizade, carinho e também histórias de quem já está a um pouquinho mais de tempo pelo mundo.

Desejamos que você seja luz! Desejamos que encontre muitas flores nos seus caminhos, mas desejamos também que quando eles parecerem tortuosos, você tenha sabedoria para se reencontrar...

Boas-vindas, boas-vindas!

Um beijo,

Seus tios.

PS: como você é nossa primeira sobrinha, estamos aprendendo a ser tios, portanto, não repare se às vezes sejamos um pouco estranhos ;)

Carta aberta para os casais com ou sem filhos

Livre de filhos

O objetivo deste texto é refletir sobre os casais que não desejam ter filhos. Tal é a nossa situação, entre os muitos "quadradinhos" que criamos para tentar classificar as pessoas, definindo-as superficial e precipitadamente, nós não nos "encaixamos" no padrão de família margarina (casal com filhos e cachorro). 

Somos um casal sem filhos por opção. Isso quer dizer que o fato de não termos um filho não é motivado por uma incapacidade reprodutiva (é bem verdade que não tivemos nunca o interesse de verificar se teríamos algum tipo de esterilidade). A decisão foi resultado de um conjunto de fatores, analisados e discutidos muitas vezes. 

O fator econômico: ter um filho pode custar pouco ou ser muito caro, dependendo das experiências que se deseje proporcionar a ele (tais como boas escolas, plano de saúde, aulas de idiomas, intercâmbios, viagens, universidade), mas sempre tem um impacto importante no orçamento, alguns economistas calculam que as despesas aumentem entre 20% e 30% com a chegada de um rebento.

Nosso pessimismo em relação à humanidade também foi considerado. Se vemos o mundo como um local hostil e se não acreditamos que possa se tornar melhor, não há muito sentido em procriar. Ainda que nosso filho pudesse ser educado para ser um homem de bem, trazê-lo para uma sociedade que consideramos sem esperança não nos parece sensato nem justo.

Também não estamos dispostos a alterar nossa rotina por causa de um filho. Se tivéssemos optado por sermos pais, a paternidade e a maternidade seriam assumidas e não terceirizadas - como, por causa da nova configuração do trabalho e da carência de políticas de apoio à maternidade e à paternidade em nosso país e por vezes por falta de interesse dos pais em serem verdadeiramente pais, têm ocorrido em muitos casos, com creches, babás e parentes tendo mais influência nos valores transmitidos às crianças. 

Educar uma criança, com amor, carinho, mas também com o objetivo de que a mesma viva em sociedade, respeitando os demais, cultivando valores como justiça, honestidade, lealdade, entre outros, tudo isso dá muito trabalho. Exige dedicação e esforço contínuos por parte dos pais e não estamos dispostos a empreender essa tarefa.

Mas talvez o motivo mais importante para nossa escolha é porque somos felizes. 

Entendemos que poderíamos ser felizes com um filho, mas não temos interesse em experimentá-lo. 

Já nos sentimos muito bem assim como somos, casal livre de filhos. O amor que nutrimos um pelo outro nos é suficiente, com ele somos o dobro. 

Não nos sentimos incompletos em questões de amor (porque fragmentados todos somos, com ou sem filhos, solteiros ou não). 

Entendemos que a decisão de ter ou não ter filho(s) é assunto de foro íntimo, diz respeito somente ao casal. No entanto, por conta da dificuldade por parte de algumas pessoas, familiares sobretudo, em respeitar ou compreender nossa escolha, resolvemos tornar público um pouco de nosso pensamento sobre ter filhos.

Todos possuímos genes egoístas que desejam permanecer mesmo depois de nos completarmos (na morte), mas nós decidimos, racionalmente, que nosso ciclo terminará quando nos findarmos, poeira cósmica novamente.

E talvez ao final tenhamos a grata surpresa de sairmos da vida, tal como Brás Cubas, com um pequeno saldo: "- Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria".

PS: este texto não pretende ofender aqueles que desejam ter filhos. Liberdade é o nosso objetivo: liberdade para não ter filhos; do mesmo modo, se você tem ou deseja ter filhos, isso é uma escolha sua, mas que não precisa ser a do outro. E entendemos que amor pode ser também, com Camões, "querer estar preso por vontade".

Enxoval: dicas para noivas e noivos

Neste post vamos trazer algumas dicas para a compra do enxoval. Se você está noiva(o) e se preocupa em deixar a casa organizada, talvez as dicas a seguir possam ser úteis.

Nosso currículo no mundo “enxovalístico”: fizemos enxoval durante o noivado enrolação (4 anos) e estamos utilizando as coisinhas monte de tralha desde nosso casamento (3 anos). 

Antes um pouco de história: antigamente, na época de nossos avós, as mocinhas casadoiras costumavam fazer um enxoval antes do casamento. O enxoval, que incluía lençóis, toalhas, panos de prato, tapetes, guardanapos etc., era realmente feito pela noiva. Isso quer dizer que a moça comprava os tecidos, costurava e bordava à mão toda a parte de cama, mesa e banho, claro que ela contava com a ajuda das outras mulheres da família. 

Muitas noivas tinham inclusive um grande e pesado baú de madeira para guardar deixar mofando o lindo enxoval, o qual era sinônimo de trabalho artesanal e minucioso.

Salto mortal para 2016: poucas pessoas têm tempo/interesse para tecer, bordar o enxoval. Além disso, muitas buscam praticidade (ou você acha que era fácil/rápido lavar e engomar aquelas delicadas toalhinhas de renda?!) e/ou já possuem algumas coisas antes de juntar as escovas de dente, objetos que foram acumulando ao longo de outros relacionamentos, da vida de universitário(a) que morava longe dos pais ou mesmo as coisas que você que é independente e se sustenta sozinho(a) te admiro juntou.

Pelos motivos acima e outros ainda, atualmente, menos casais se preocupam com o preparo do enxoval. Mas é importante fazer enxoval, afinal, por mais desapegado(a) que você seja, é confortável ter um lençol gostoso para dormir, uma toalha macia...

É interessante que a escolha dos itens que farão parte do enxoval represente o estilo, gosto do casal e não apenas de um dos parceiros(as). Por exemplo, se você gosta de algo mais clássico, mas seu(sua) noivo(a) curte algo mais hippie, seria um pouco egoísta comprar itens que atendam somente ao seu gosto, né? Se possível, comprem o enxoval juntos(as). Pode ser divertido e é legal para ir aprendendo a conviver com os gostos diferentes. Afinal, casamento é a arte do encontro, de duas pessoas que resolvem caminhar em direção a um futuro juntos, por isso, é preciso também respeitar o(a) outro(a).

Alguns detalhes mais técnicos: saber o tamanho da cama (casal, queen, king) antes de comprar os lençóis, cobre-leitos é essencial; pensar no clima da região em que vocês irão viver também é importante: se você mora na Serra Gaúcha – RS será preciso comprar cobertores mais grossos, por outro lado, se você mora em Ilhéus – BA poderá se interessar por lençóis com tecidos mais geladinhos (como o cetim); lembre-se de observar o local (casa, apartamento) que você pretende morar, antes de sair comprando a loja inteira, para saber se você terá espaço (armários) para guardar tudo.

Não existe uma lista correta, definitiva de enxoval. Quais itens serão comprados (e sua quantidade) depende do estilo do casal. Por exemplo, se você adora drinks, talvez queira comprar acessórios tais como uma coqueteleira, taças diferentes (para Martini, on the rocks etc.). Para você, tais itens podem ser muito importantes, mas para outras pessoas seriam supérfluos ou mesmo desnecessários. 

Alguns casais compram apenas a parte de “panos” (conhecida como cama, mesa e banho), outros (foi o nosso caso) preferem comprar também a parte de “utensílios” (panelas, copos, talheres etc.).

Se você vai fazer chá de panela, chá de casa nova, chá de lingerie, chá bar, chá qualquer outra coisa, festa de casamento, lembre-se de que ganhará muitos presentes, logo, não precisa comprar tantas coisas para o enxoval. Porém, se você sabe que não vai ganhar muitos presentes, pode ir comprando aos poucos o seu enxoval. 

Curta esse momento! Pode ser prazeroso escolher o enxoval, imaginar-se usando cada toalha... sabemos que há muito carinho envolvido no preparo do enxoval. MAS, por favor, tome cuidado para não se empolgar demais e comprar milhares de itens, isso é importante principalmente para as pessoas como nós que passam/passaram por noivados longos.

Se nós fizéssemos hoje nosso enxoval (depois da experiência de usá-lo), teríamos feito algumas coisas diferentes: comprado menos coisas; entre a qualidade e quantidade, optado sempre pela primeira; comprado menos coisas (sim, de novo, pois essa dica é talvez a mais importante do post).

Finalmente, vamos às sugestões/dicas mais precisas para seu enxoval:

Categoria tradicional (cama, mesa, banho):

• Jogo de lençol — 2 jogos completos são suficientes (mesmo se você morar em um local úmido e não tiver secadora), caso você ache pouco, compre no máximo 3 (lembre-se de verificar o tamanho da cama);
• Toalhas (banho, rosto, piso) — novamente 2 jogos são um número ok, sendo 3 o máximo; no caso das toalhas de piso e mão/rosto, pode comprar algo avulso, pois sempre sujam mais rápido;
• Cobre-leito — não se trata de um item essencial, mas além de poder ser usado para se cobrir em um dia mais fresco, também serve para enfeitar a cama, 2 é uma quantidade muito boa;
• Cobertor/edredom — aqui é imprescindível observar o clima da região na qual você irá morar, depende também se você terá aquecedor e/ou sente muito frio;
• Panos de prato — consideramos 7 (sendo um para cada dia da semana) uma quantidade excelente, no entanto, se você tiver máquina de lavar louças (conselho de quem usa: compre uma lava-louças muda a sua vida para sempre), pode comprar somente 2 ou 3; 
• Toalhas de mesa/jogo americano — nós preferimos utilizar jogo americano, temos 4 unidades para o dia-a-dia e um jogo maior para visitas. Caso você optar por toalhas, pode usar a mesma regra: 2 para o dia-a-dia e uma mais chic para dias especiais (e aqui pode ser aquele dia em que vocês resolvem fazer um jantar à luz de velas só para o casal). Ah, não se esqueça também de verificar o tamanho e o formato (quadrada, retangular, oval, tulipa etc.) da mesa, caso compre toalhas de mesa;
• Pano para secar as mãos na cozinha — esse é um pano que serve para você secar as mãos enquanto cozinha, tem gente que usa o pano de prato, mas é legal/útil ter uma toalha duas somente para essa função é mais higiênico (a Karsten tinha alguns modelos bonitinhos);
• Outros: você pode desejar comprar tapetinhos, colchas enfeitadas, capa de liquidificador, sousplat (a pronúncia é “suplá”), guardanapos e outros panos lindos, entretanto, eles não são essenciais, não se olvidando de que cada casal determina o que é ou não essencial;

Categoria “utensílios”:

• Copos — se você tiver lava-louças ou não tiver preguiça de lavar louça manualmente e não receber 12 pessoas para comer na sua casa toda a semana, um jogo com 6 copos é uma quantidade boa;
• Pratos/aparelho de jantar — ter aparelho de jantar (com pratos rasos, fundos, para sobremesa, xícaras com pires para chá, xícaras com pires para café, bule, açucareiro de faiança) depende do seu gosto e também dos seus dinheirinhos, de qualquer modo, um para 6 pessoas (normalmente com 30 a 42 peças no total) é suficiente. Caso opte por comprar os pratos separados, 6 também é um número bom (daí você precisa pensar: não adianta comprar prato fundo, se você odeia comer sopa mas dá para servir aquela massa com molho sugo);
• Xícaras — se você vai ter aparelho de jantar, passe para a próxima dica. Aqui vale o mesmo conselho de pensar no gosto do casal: se vocês amam café, com certeza vão querer comprar aquelas xícaras pequeninas gracinhas ou talvez uma caneca bacana, se curtem um chá das cinco, talvez não precisem daquelas xícaras tão pequenas sempre dá para usar para servir quentão - brigadeiro de colher, então, fica um charme;
• Talheres — 6 facas, 6 garfos e 6 colheres, mais as colherezinhas de chá/café (caso tenha comprado as respectivas xícaras), algumas colheres grandes (gostamos muito das de pau), 1 concha, 1 espumadeira se você ama batata frita, 1 faca grande e afiada são muitos talheres, o suficiente. Caso você queira, pode comprar também garfinhos para sobremesa, espátula, aqueles talheres de servir manteiga, faca especial para queijo, peixe, legumes, depende do quanto você gosta de cozinhar e também de quais receitas você prepara;
• Panelas/caçarolas/assadeiras —  novamente a quantidade e modelos dependem dos seus hábitos e dotes culinários. A respeito do material: teflon é mais fácil de cozinhar/limpar, não gruda queima tanto a comida, porém a durabilidade é menor; inox é lindo, dura para sempre, mas pode queimar mais facilmente, se você não estiver acostumado(a); vidro dizem ser mais saudável ainda não temos; alumínio não recomendamos, pois pode liberar substâncias tóxicas dizem que as de teflon também; há ainda as panelas esmaltadas, de ferro, de barro, de pedra-sabão etc.
• Além dos itens listados, também podem fazer parte da sua lista: taças para vinho, espumante, sobremesa, “tábuas” para cortar alimentos (opte pelas de vidro), potes herméticos para guardar alimentos, jarras, chaleira, bule, açucareiro, entre outros utensílios que vocês julguem necessários ou gostem muito.

Reiteramos que as dicas acima servem apenas como um referencial, cada casal deve definir conjuntamente os itens de seu enxoval, procurando respeitar o gosto do(a) outro(a), levando em consideração as habilidades/hobbies, se são chefs em gestação ou se odeiam cozinhar, por exemplo. 

Além disso, não é preciso comprar muitas coisas (seja porque você é adepto(a) de uma filosofia mais minimalista ou porque não tem grana). Lembre-se de que o mais importante no casamento não é o número de cristais do seu enxoval ou a festa de casamento sofisticada, mas sim a vida a dois que você estará começando. Casamento era para ser isso: união, encontro de amor. E vocês sempre poderão comprar algo que sentirem falta no enxoval quando já estiverem casados(as) ;)

PS: para guardar a parte de panos (toalhas, lençóis) do enxoval, você pode utilizar aqueles sacos de lixo pretos ou azuis. Com o tempo, principalmente a roupa branca costuma amarelar, porém, se você seguir esta dica, seu enxoval permanecerá lindo até o dia do seu casamento;

PS número 2: dica óbvia, mas uma das mais importantes: não faça dívidas para comprar o enxoval, mantenha-se dentro do orçamento. Uma vida financeira saudável (quando você gasta menos do que ganha e consegue guardar uma parte das suas receitas) é fundamental para ter equilíbrio, paz, felicidade e liberdade como casado(a) e também como solteiro(a).